sexta-feira, 30 de março de 2012

Remoção de Coleiras


Nesses dois últimos meses vi muitas coleiras serem  removidas no meio.
Confesso que isso me deixou abalada. Triste, preocupada, sentida com os rompimentos.
Já passei por isso. E como dói o fim de uma relação D/s.
É uma dor lacinante, profunda, ardida, dói cada pedacinho de nosso corpo, partes que a gente nem sente no nosso dia a dia, se transformam em ínguas doloridas, em feridas profundas.
A minha ferida levou anos para cicatrizar. Hoje é bem cicatrizada, que posso mexer que não dói.
Muitas das coleiras que vi serem removidas, eram de subs conhecidas, algumas de longa data, relacionamentos sólidos e modelos.
E eu mesmo veladamente sofri com as submissas. Pensava no vazio, no pescoço liso, na sensação de ser cachorro perdido em dia de mudança....
Tenho medo disso tudo.
Essa semana um casal D/s que tanto adoro também romperam a coleira. E isso me tocou de tal forma, por ser com pessoas próximas, que converso diariamente, eu sofri a dor dos dois.
Então me pergunto; Quem tem mais culpa no final de uma coleira?
 A sub?
O Dom?
A rotina?
A distância?
A vida corriqueira?
Vida baunilha?
Esfriou?
Perdeu a graça?
Não há mais entrega?
Cansaram?
Seja lá quais forem os motivos, eles infelizmente existem...e fazem a diferença.
Apenas mando aqui do meu cantinho, força e energia positiva, para as amigas que se encontram de pescoço liso, que a vida tem esses tropeços, mas devemos recomeçar. Com outra coleira, ou sem nenhuma, afinal antes de seremos submissas, somos MULHERES. Não somos formigas para ficarmos com migalhas.
E é muito melhor ficar sem coleira, do que uma coleira de enfeite, que nos prende a quem não nos cuida, quem não nos dá valor, e ainda nos impede de tentar sermos felizes!
A vida continuar e a fila ANDA!

terça-feira, 27 de março de 2012

A Ti...

A Ti me desnudo
Me apresento crua
Nua
Cada vez mais Sua
Tão completa
Tão incerta
Mas segura!
A Ti desnudo
Meus sentimentos
Meus desejos
Meus sonhos
E todas as vontades...
A Ti desnudo
Minha Libido
Corro todo e qualquer perigo...
Pois eu te pertenço...meu Dono Lindo!


sexta-feira, 23 de março de 2012

S2


Ás vezes me pego pensando sozinha em como tudo aconteceu... em como nos conhecemos, nosso primeiro encontro com a primeira troca de olhares....o primeiro beijo, a primeira sessão, nossa primeira e intensa transa...
Os dias foram passando e a amizade aumentando.
Tão boa nossa cumplicidade, nossa ligação...o carinho que sentimos um pelo outro.
Eu que sempre fui tão desconfiada e arredia...felina e fera...desde o ínicio com medo, confusa, me controlando e me podando...me vi aos poucos sendo conquistada, polida, moldada...
Baixei a guarda...e como foi bom fazer isso! Afinal sentimentos não se controlam, apenas se sentem!
Com Ele desmistifiquei alguns conceitos, o fato de ser sua submissa não me impede que eu seja também sua amiga, sua confidente. Ele de certa forma me introduz em Sua vida e também participa da minha.
Com Ele aprendi que uma relação D/s vai muito além da sessão, muito além dos encontros ao vivo. Ela é construída dia a dia, mesmo a distância. É uma relação que precisa de cuidados, de atenção, de troca. E que essa relação não fica menos D/s se as partes se tratarem como homem e mulher, não apenas como Dominador e submissa.
Dons também tem sentimentos. E isso não os torna menos Dons, muito pelo contrário, ter carinho pela sua sub não significa que Ele "afrouxou", significa que Ele valoriza a entrega dela, que Ele também se entrega na relação. E isso me faz ser cada dia mais Dele...
Sou uma submissa de sorte e muito feliz.
Completamos essa semana 04 meses juntos, e desde então minha vida tem um outro sentido...e sei que a Dele também, afinal cada um de nós ganhou além de um play partner, um amigo.

Te Adoro meu Dominus!


terça-feira, 20 de março de 2012

Esperando...

E começo a ficar assim...
Úmida....
Molhada...
Enxarcada....
Só pela espera...
Por saber que terei o toque...
As mãos Dele em mim...
Sua boca em mim...
Seu cheiro em mim...
Passem logo dias!!
Eu já não aguento mais de vontade.....rsrs

domingo, 18 de março de 2012

Texto do Senhor Jot@SM

 

AMOR & BDSM


O título está bem exposto ? Seria amor e BDSM ou BDSM e amor ? Pode parecer a mesma coisa, mas não é. No assunto em pauta, a “ordem dos fatores ALTERA o produto”. Ou seja, se o amor vem antes do BDSM, então tal relacionamento – perdoem-me os que discordam – pode estar malfadado ao fracasso.

Explico:

Nos relacionamentos baunilha, geralmente o amor vem antes do sexo. Como ? Primeiro se conhece a cara metade, trava-se a amizade e o entendimento, namora-se, conquista-se, sai-se de mãos dadas, janta-se fora, vai-se ao cinema, manda-se rosas e bombons, troca-se juras de amor, promete-se casamento (com os dedos cruzados ? *RR*), conhece-se a família do outro, etc... (não necessariamente nesta ordem e – felizmente – não necessariamente TODOS estes atos elencados *RR*), enfim, pratica-se uma série de procedimentos e atitudes que se intitulariam “conquista ou sedução” que se iniciariam desde a paquera e a troca de telefones até o surgimento do “Amor”.... Amor ? Que amor ?... Ora, o amor consequente dos comportamentos acima e para os quais o mesmo foi direcionado. O velho, famoso e meloso amor baunilha que bem conhecemos e que estampam desde belos poemas e contos até folhetins e fotonovelas “brega”. Seja em maior ou menor intensidade, sincero ou ilusório. pretenso ou gratuito.


Assim, como conseqüência e evolução deste amor, surgiria o sexo entre o casal, seja mediante a tática caricato-cafageste do “cobrar uma prova de amor”, seja pela assunção daquele famoso pensamento feminino do “amo ele, então posso me entregar, porque não vou transar, vou fazer amor”.


Ironias e sarcasmos a parte, pode parecer que esta minha narrativa remonta-se a um relacionamento amoroso do século passado, mas – admitamos – até hj as coisas se processam desta forma, seja em maior ou menor intensidade, pois, até hj., são poucas as mulheres que conseguem o que a maioria dos homens consegue: Fazer sexo sem nenhum sentimento maior.


E por favor. Quando falo em amor como prerrogativa no sexo baunilha, não precisamos exagerar e chegar naquele sentimento insano que mal cabe dentro de nós. Podemos apenas nos referir a uma atração maior, um sentimento, uma admiração, uma paixão...


Mas onde quero chegar ?... Suponhamos que, exatamente por este amor - surgido de relacionamento, procedimentos e causas baunilha - um dos membros do casal acaba por aceitar ter uma relação BDSM. Não por seu interesse nesta prática e nem mesmo por uma mera curiosidade em descobrir se tem “dom” para o D/s ou S&M. Mas sim E APENAS para agradar seu parceiro. Este sim amante da pratica BDSM. Desta forma, a relação BDSM entre os dois teria nascido do amor baunilha e teve em si a causa (ou desculpa) para sua prática.... Lembram-se da minha idéia do “São, Seguro, Consensual e Honesto” ? Teríamos aí um relacionamento que explicitamente não é honesto, uma vez que uma das partes não estaria praticando o BDSM PELO PRAZER DO BDSM e sim por amor, e o que é mais grave, por um amor baunilha.


Isso ocorre muito quando um dos membros do casal se agrada do BDSM e o outro não, ou até desconhece tal fantasia. Assim, o primeiro, convenceria o segundo a experimentar e praticar o BDSM, não em busca do prazer, de uma nova experiência ou da descoberta de seu “dom” como sub ou mesmo como Domme, mas sim como “uma prova de” ou “em nome do” amor (mais uma vez lembro: amor baunilha).


Estaríamos aí diante do maior exemplo de “transa apimentada” e “intenções excusas” no BDSM. Mesmo porque, convenhamos, este amor nada tem a ver com BDSM, em nada o ajuda, não tem com ele cumplicidade, a atitude do “convencedor” foi sem dúvida cafajeste e não existiria aí qualquer honestidade do ponto de vista do surgimento de uma relação verdadeiramente BDSM. Pode ser até que a parte “convencida” acabe por se agradar do BDSM. Mas isso não abonaria a conduta com a qual a mesma foi encaminhada a este nosso universo.

Num grau ainda mais elevado de falta de honestidade, teríamos aquela pessoa que, amando a outra e em nome deste amor ou por medo de perder sua cara metade, aceita e se empenha em praticar o BDSM para conquistar o amor de quem ama, numa atitude, diga-se de passagem, ineficiente, porque o amor que esta pessoa quer é o baunilha e o amor que pode – com muito esforço e dissimulação – conseguir, é o AMOR BDSM.

Em suma, ela não procura um Mestre, um dominador ou um dono. Ela procura um namorado, uma paixão para suprir suas carências afetivas, e imagina que o BDSM seja um bom caminho para isso.... Ledo engano.

Mas... então não existe amor no BDSM ? Nunca ? Nem depois de uma relação consolidada nos mais honestos parâmetros de envolvimento ?


...


TOUCHÉ....


Aí chegamos à outra forma de ligação do BDSM com o amor. Ou seja, o Amor DEPOIS do BDSM. Aquele amor que surge “NO” BDSM e que eu intitularia de “AMOR BDSM” .


Tem radicais que dizem não existir o mesmo... Coitados, não sabem o que estão perdendo *rs


... Será que não sabem mesmo ? Será que o que existe aí não é um imenso “tabu” que proíbe ou inibe a exibição e assunção deste amor ? Se perguntarmos à maioria destes céticos o que sentem por seus parceiros de maior constância e longa data e relacionamento no BDSM, e se eles respondessem com sinceridade e exaustão, impreterivelmente discorreriam uma série de sentimentos, comportamentos, atrações e admirações que só poderiam ser traduzidas numa única palavra: Amor.

Será que o preconceito e o medo de envolvimento não os deixa ver que o sentimento que alguns tentam (as vezes inutilmente) sufocar não é um amor baunilha, mas sim um amor legitimamente BDSM ? Será que julgam que amar torna o Mestre mais frágil ou a escrava mais “exigente” ?


Realmente, numa relação “bate/apanha libertina” pode ser menos comum surgir tal sentimento (estou sendo radical ? Desculpe). Mas no outro pólo do BDSM, na relação 24/7, dá para se imaginar esta existindo em sua plenitude sem que surja ou exista um amor honesta e legitimamente BDSM ?... Bem... como extremos são sempre mais fáceis de ser analisados, fiquemos na “média”. Ou seja, no relacionamento D/s mais comum e mais básico, os quais - acredito - ainda são a maioria.


Mesmo nele, o verdadeiro, honesto e honrado relacionamento BDSM é algo muito complexo. O nível de envolvimento, de cumplicidade, de respeito, dedicação, amizade, libido, atração, convívio, confiança, entrega, segurança, caráter, honra e outros que surgem, se desenvolvem e solidificam é tão imenso que é IMPOSSÍVEL imaginar que com tudo isso não possa naturalmente surgir um sentimento mais forte. Dá para imaginar numa relação baunilha incluir com intensidade tudo o que elenquei acima e que são premissas básicas numa relação BDSM honesta ? Iria ser um Amor que novela mexicana nenhuma conseguiria conceber. *rs


Logo, como imaginar que num relacionamento onde exista com tamanha intensidade todas estas qualidades de caráter e relacionamento, os praticantes possam se manter “imunes” ao surgimento de um sentimento maior que só poderíamos denominar de amor ? Impossível não ? Ou no mínimo IMATURO.


Sim, Imaturo. Porque um sentimento tão imenso e lindo, surgido honesta e naturalmente consequente desta relação legitimamente BDSM, o verdadeiro Amor BDSM, acabaria por ser evitado, sufocado e ignorado pelos praticantes. E em nome de que ? Porque ?


A escrava por julgar que não pode almejar nem muito menos cobrar de seu Mestre um comportamento e consideração por ela por vezes mais “amoroso e romântico” ou até mesmo com medo que o seu amor não seja correspondido ou, pior, tendo vergonha e receio de expor o mesmo por julgar que seu Mestre não irá se agradar dele, abominá-lo ou julgar seu comportamento baunilha ou desonesto.


O Mestre por outro lado, sufocando o surgimento ou exposição deste sentimento por medo que a conseqüência dele seja um romantismo, um carinho, uma sensibilidade e um comportamento com sua escrava que poderia acabar sendo encarado de incompativelmente baunilha, “derretimento do Mestre banana” ou até “perda de pulso”.


Já imaginaram isso acontecendo com ambos na relação ao mesmo tempo ? Que desperdício, não ? Ao que os tabus e preconceitos nos levam... tsc tsc...


Este amor que surge no BDSM, “É BDSM”. É legitimamente BDSM. E deve ser cultivado, ampliado, respeitado e compartilhado pelos praticantes dessa nossa maravilhosa fantasia/ideal de vida, que deveriam ter orgulho de ter dentro de si tal sentimento que só demonstra a sensibilidade, a cumplicidade e a intensidade que deve reinar sempre em qualquer relação honesta e assumidamente BDSM.

Ele não encaminha os praticantes ao baunilha, nem enfraquece suas posições e práticas D/s ou S&M. Ao contrário. Por vezes até as solidifica, amplia e enaltece. Então, porque evitar, esconder, sufocar, renegar ou se envergonhar de amar no BDSM ?


Concluindo, existe amor no BDSM sim. E muito. Afinal, o Mestre não é um Monolito frio e insensível para conseguir manter-se alheio e inexpugnável a tudo de especial que sua sub lhe oferece e nem esta um ser acéfalo e desprovido de sentimentos senão o respeito e dedicação ao seu Dono.


Em suma, nunca faça-se BDSM por amor. Mas ame-se, e ame-se muito, assumindo-se sem vergonha ou medos esse amor que surge no BDSM.

É a minha opinião,


Jot@SM


-------------------
 E a minha também!

sábado, 17 de março de 2012

Meu Aniversário!


Dia 17 de Março, as 11h30 am no final dos anos 70 eu nasci!
Pisciana com ascendente em Gêmeos, lua em Câncer, e Vênus em Áries. Essa combinação gerou uma mulher sonhadora, comunicativa, romântica, guerreira e fogosa.
Uma mulher que chora fácil, se sensibiliza com a dor do próximo, ama os animais acima dos humanos e muito carinhosa.
A educação que recebi de minha família me tornou também uma mulher egocêntrica e um pouco preguiçosa....
A convivência com as pessoas no decorrer dos mais de 30 anos de vida foi me ensinando a "dançar conforme a música", a não mostrar minha verdadeira face sempre, a me preservar em grande parte dos momentos.
 Eu adoro fazer aniversário! Adoro ouvir a musiquinha do Parabéns, adoro abraços, beijos e que todos os meus amigos se lembrem! Sempre foi assim.
Nos últimos cinco anos confesso que meus dias de aniversário tem sido meio down...pois estou longe de minha família e de meus amigos, esse ano estou longe de TODOS os meus amigos. Porém acordei cedinho para receber o abraço e o beijo que eu mais gosto no mundo...do Dono!
Quando desci pra abrir a porta lá estava Ele, maravilhoso como sempre com uma rosa na mão...que alegria vê-lo! Poder abraçar e beijar Ele!! Sentir seu corpo, Seu cheiro que tanto amo, Seu toque!Quando Ele se foi Seu cheiro ficou em mim...em minha pele, meu cabelo, minha roupa....
Pena que devido a outra vida que temos, não podemos passar o resto do dia juntos coisa que iria adorar fazer, mas...como Ele próprio diz; Acontece! Me alegro e estou feliz com a forma como meu dia se iniciou! Sinal de muita boa sorte!

quarta-feira, 14 de março de 2012

Noite


Noite gostosa é quando durmo ao Teu lado....como da última vez...em que me sentia como um ursinho de pelúcia em Teus braços....
Situação engraçada, tão acostumada a me virar e ficar de barriga pra cima, e Ele veio com sua sutileza, me vira de lado, e me posiciona entre Seu corpo, se gruda em mim, agarra meu corpo junto ao Dele, e começa a dormir. Dorme cheirando os meus cabelos, dá uma leve passada de mão em meu seio, como que pra "apalpar" seu bichinho de dormir..rsrs
Demorei pra pegar no sono...naturalmente sou insone em momentos de excitação fica ainda mais difícil dormir...principalmente com a proximidade do corpo desejado Dele...do Seu cheiro, Sua respiração e minha nuca...e Seus espasmos musculares quando entrou em sono profundo...
Consegui dormir...sonhei até, sonhei com o Dono, com prazeres, com delícias...e eu costumo me desligar completamente quando durmo, perco noção de local, de hora...dia... e acordei com Ele me apertando mais durante o sono, me apertou e virou-se.
Hum...e agora? pra onde foi meu sono? acordei faminta, sedenta por Ele....e estava tão lindo dormindo...entrava uma pequena luz no quarto, via apenas o contorno de seu corpo adormecido...sua respiração profunda...não resisti e me enfiei por debaixo do lençol...Dono não facilita as coisas dormiu de bermuda, cueca...parecia que advinhava que eu acordaria e ia querer dar beijos Nele...
Fui tentando não acordá-lo mas impossível, tirei a bermuda, tirei a cueca....e resolvi acordar o que adormecia...
Como gosto de fazer isso! Ter o Dono em minha boca, umidecê-lo com meus lábios, percorrer com a língua molhando, babando, chupando e engolindo...começou a endurecer, Dono dava pequenas retorcidas no corpo, como se espreguiçando...e eu lá...saboreando a delícia que Ele é... " Quer me fazer gozar assim é?" " hum hum " eu respondi, tava com a boca cheia e ocupada demais pra gastar com palavras.... e senti quando seu corpo se contraiu, quando sua respiração ficou mais ofegante, senti um leve tremor...e a boca preenchida por aquilo que eu estava esperando....
Depois de satisfeita...fui lavar a boca...e dormi gostoso ao lado de um Dono bem faceiro...rs

segunda-feira, 12 de março de 2012

Cadela e os pensamentos..

Fiquei uns dias sem escrever por estar pensando...
Pensando na vida dupla, nas coisas que vejo sobre o BDSM, nas pessoas que conheci do Meio, no meu relacionamento com o Dono, no que quero pra mim, no que acho que seria bom ou ruim....ai tantos pensamentos!
Durante meu momento meditação coisas foram acontecendo por aí. E um fato me marcou; o castigo de uma amiga.
Ela ficou uma semana isolada da internet, por ordens do Dono para que aprendesse o lugar dela no relacionamento que vivem.
E me pergunto; sabemos o nosso lugar? sabemos a nossa responsabilidade? os nossos deveres? e os nossos direitos?
O cuidado com a coleira é só da cadela? ela que tem que agradar o Dono para não perder? ou o Dono tem que cuidar dela para que ela não fuja?
A responsabilidade creio eu é dos dois. A parte submissa deve ter bom comportamento, deve saber sua posição na relação, e o Dono deve lembrar que a sessão vai além daquelas horas juntos, e não esquecer de que cadelas também se entediam.
Nosso lugar quando bem adestradas é ao lado do Dono. Não na frente puxando a guia desesperadas e nem atrás empacadas. Mas para que isso dê certo precisamos de atenção, de cuidados, de interação. Somente a cadela não faz a relação, somente os sonhos dela não alimentam a sessão, e uma sessão se faz com duas pessoas e não só com uma...(com exceção das virtuais logicamente).
Qual a responsabilidade da cadela? Honrar a coleira que traz, ser fiel, ser leal, ser guardiã. É um nome que carregamos, não é enfeite.
Nossos deveres estão ligados aos nossos direitos, devemos esperar, devemos amar, devemos estar prontas para o uso.Temos o direito de seremos ouvidas, de ter os nossos limites, e de não querer mais a relação. Há mais direitos e deveres com certeza, porém isso aqui é só um texto meu, não uma apostila litúrgica.
Digo tudo isso pois nesse período de meditação vi muitas coleiras se romperem, algumas de longas datas, outras muito intensas...me questionei o por que? Quem errou? Quem é culpado? Existem culpados?
Rotina....
Mau humor
TPM....
Trabalho...
Sono...
Cansaço...
Distância...
Desinteresse...
Perda da paixão...
Falta de novas práticas....
Muitos podem ser os motivos, inclusive fofocas, mentiras, traições....
Seria bom que as coisas durassem para sempre, mas o pra sempre , sempre acaba... Renato Russo já dizia. E ainda bem! Viver a mesmice só porque se tem medo do novo é chato.
Porque pensei tudo isso? Talvez seja por ser intensa demais, ser exagerada e passional, por me perder no meio do turbilhão de sentimentos que vivo em função do BDSM. Porém eu sei do meu lugar, dos meus direitos e dos meus deveres....e quando eu começo a questionar demais o meu papel e o que ando recebendo....é bom cuidar, pois sou cadela....mas dentro de mim mora uma onça!

sexta-feira, 2 de março de 2012

Ai que já me ardo em saudades
Que já jorro de desejo
Que sonho com seus beijos...
Ai que já me ardo em vontades
Que já não sei mais o que penso
Que já sinto até dores em meu peito
Queria logo Seu cheiro
Queria logo Seu toque
Seu abraço
Seu gosto
Seu gozo
Como é que viverei assim?
Com Você dias longe de mim?
Não sei...pelo menos as lembranças são presentes
Mesmo com o corpo ausente
Assim eu sonho
Eu imagino
Vou controlando os desatinos
Afinal, eu confio e muito no Destino.